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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

De volta à casa do Pai - Parte 2

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Bom dia/boa tarde/boa noite meus queridos!!! Recapitulando, essa é a continuação do texto da semana passada, sobre filhos que deixam a casa do Pai. Para uma leitura menos cansativa, dividi o texto em duas partes, sendo que na semana passada, o assunto foi sobre os filhos pródigos que saem de casa com a intenção de nunca mais voltar.
Pois bem, hoje traremos o segundo grupo de filhos pródigos: aqueles que insistem em querer dar um passeio pelo mundo, porém, que pensam em voltar para casa depois de aproveitar a vida. O que eu não entendo é: se querem voltar depois, é porque sabem que a casa do Pai é o melhor lugar para se estar. Então, pra que sair afinal??
Talvez, ao olharem para a história do filho prodigo, podem pensar: “poxa, não aconteceu nada demais! Ele apenas saiu da casa do seu pai, ficou um tempo fora desfrutando ao máximo o que a vida lá fora podia oferecer, e quando a situação apertou, ele voltou pra casa do seu pai, que o recebeu de volta numa boa, fazendo até uma festa e viveram felizes para sempre!” Lindo né? Entretanto, o que muitas vezes esquecemos de nos lembrar é o contexto da situação, as conseqüências sofridas por esse jovem a partir desses fatos, e que a história não conta... Quero destacar algumas.
Vamos pensar um pouco? O texto diz, nos vv. 14, 15 e 16 do cap. 15 de Lucas, que sobreveio uma grande fome na região em que ele estava, o que levou esse rapaz a se empregar como cuidador de porcos, e que ele desejava comer aquela comida dos porcos, tamanha era sua fome. Imaginem só: se a fome apertou tanto a chegar a tal ponto, podemos presumir que aquele garoto no mínimo estaria com um certo grau de anemia, pela falta de alimentação...
Outra coisa que podemos salientar, é que por ele estar lidando com porcos, o que como muitos de nós sabemos, vivem em um ambiente um tanto quanto sujo, é muito grande a chance de ele também ter sido afligido por vermes, carrapatos e muitos microrganismos que vivem nesse tipo de ambiente.
Pelo estado em que podemos imaginar que aquele garoto se encontrava, suas condições de hospedagem também não deviam ser das mais aconchegantes, não é? Eu me arrisco a dizer que talvez ele possa até ter chegado a passar frio, dormido noites ao relento, e sendo acometido por gripes e resfriados, e que não eram rapidamente curados como hoje, que temos nossos Benegripes...
A ultima situação que gostaria de cogitar é que, imaginemos que antes de esse garoto voltar pra casa, o seu pai tivesse morrido. E agora, o que seria dele? Sem dinheiro, sem dignidade, e sem seu pai...

Pensando nessas possibilidades (isso sem falar nas conseqüências emocionais...), e percebendo que ao longo do texto o Pai não interferiu na decisão do filho em ir embora, podemos definir que todo e qualquer mal acometido a esse rapaz não foram causados pelo seu pai, mas sim pelas condições em que ele escolheu estar. Lembre-se sempre de que nossas decisões acarretam conseqüências. Por vezes boas, outras vezes más, mas de fato, todas as conseqüências estão condicionadas às nossas escolhas. A lei da semeadura não se aplica somente à prosperidade financeira como muito é pregado por aí, mas rege praticamente toda a nossa vida, através das nossas atitudes.
Portanto, se você pensa em sair da casa do seu Pai pra depois voltar, pese bem as conseqüências, pois elas virão pelas suas próprias atitudes. Você pode escolher sair dos caminhos do Senhor ou não, e essa é uma enorme prova de amor dEle, o livre arbítrio. Mas esteja preparado para o que poderá sobrevir a você... Mas acima de tudo, não deixe de sair  dos caminhos Pai por medo das conseqüências, mas sim por amor. Se você sabe o quanto Deus o ama, e que não existe lugar melhor que a presença dEle, pra que sair desse caminho que leva à vida, à salvação, e à FELICIDADE??

Espero que tenham compreendido esta mensagem e que tenham um ótimo dia/noite!!!
Fiquem na Paz!!!
Mariana =D

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